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Venda de malparado do Montepio com impacto positivo de 1,5 milhões nas contas

O Montepio vendeu uma carteira de crédito malparado de 253 milhões de euros, que terá um impacto estimado positivo nos resultados.

montepio fachada
montepio fachada Pedro Simões
07 de Janeiro de 2022 às 19:40

No passado dia 31 de dezembro, o Banco Montepio anunciou a venda de uma carteira de crédito malparado, com mais 10 mil contratos e um valor bruto de 253 milhões de euros, com o intuito de reduzir a exposição a empréstimos não produtivos.

Nessa altura, o banco previa que a operação tivesse um impacto imaterial nas contas, mas no comunicado hoje divulgado complementa a informação com o valor da venda e aponta para um impacto positivo de 1,5 milhões de euros.

"O Banco Montepio informa que no dia 29 de dezembro de 2021, e após um processo de venda competitivo, celebrou contratos de compra e venda relativos a uma carteira de créditos não produtivos(non-performing loans), sob a forma de venda direta às entidades LX Investments Partners III (sediada no Luxemburgo), BTL Ireland Acquisitions II Designated Activity Company (sediada na República da Irlanda) e BTLP Acquisitions I Unipessoal, Lda (sediada em Portugal)", recorda o documento.

O montante bruto alienado foi de 253 milhões de euros, numa carteira que englobou 10.318 contratos, com e sem garantia, registados em balanço e fora de balanço.

A novidade é que "o valor de venda da carteira de créditos totalizou 58,4 milhões de euros, traduzindo, após o desreconhecimento total dos créditos, um impacto estimado positivo nos resultados do Banco Montepio, após o efeito fiscal, de 1,5 milhões de euros", sendo que o rácio de NPE será reduzido em 1 ponto percentual em resultado da diminuição das exposições não produtivas.

No imediato, diz a instituição, a transação contribui para um aumento de 3 pontos base no rácio de capital total do Banco Montepio, "consolidando a estratégia encetada pelo conselho de administração de contínua redução de ativos não produtivos e de reforço dos rácios de capital".

O banco liderado por Pedro Leitão registou prejuízos de 14 milhões nos primeiros nove meses do ano, o que traduziu uma melhoria face ao resultado negativo de 57 milhões de euros no período homólogo.

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