Procter & Gamble planeia cortar 7 mil postos de trabalho com nova reestruturação
A Procter & Gamble (P&G), empresa norte-americana que detém marcas como a Gillette e Oral-B, anunciou que irá cortar 7 mil postos de trabalho ao longo dos próximos dois anos.
O número representa cerca de 6% da força laboral da multinacional, sendo que a fraca confiança dos consumidores e a incerteza gerada pelas tarifas no plano económico são citadas como fatores por detrás da decisão, avançou o Financial Times.
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A par dos cortes no número de trabalhadores, anunciados numa conferência em Paris esta quinta-feira, 5 de junho, a empresa planeia, em paralelo, alienar uma série de categorias e marcas e reestruturar a sua organização.
A P&G não especificou onde serão efetuadas as reduções de postos de trabalho.
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Ainda assim, o diretor financeiro da gigante norte-americana, Andre Schulten, referiu que a empresa irá lançar um programa de reestruturação no segundo semestre do ano, que incluiria a redução das equipas de gestão e a utilização de mais automação e “digitalização”.
A gigante do retalho afirmou que estas decisões não se tratam de uma medida reativa de redução de custos em resposta à recente volatilidade que se tem vivido no mercado – apesar de Schulten ter citado as guerras na Ucrânia e Médio Oriente, bem como o impacto das tarifas no sentimento dos consumidores – mas sim de um meio para melhorar as suas operações. Estima-se que o plano de reestruturação custará entre mil milhões e 1,6 mil milhões de dólares.
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