Setor terciário em rotura com a maioria dos prestadores de serviços sem rendimentos
Em estado de calamidade. A pandemia está a devastar o setor terciário em Portugal, com o segmento dos serviços e entrar em rotura, alerta a plataforma de contratação de serviços locais Fixando.
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No terceiro trimestre deste ano, ou seja, no último verão, 54% dos prestadores de serviços registados nesta plataforma não obtiveram qualquer rendimento, revela um inquérito da Fixando a 18.600 profissionais portugueses, realizado entre 14 e 18 de outubro.
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Segundo o mesmo inquérito, 22% dos profissionais assumiu ter recorrido às ajudas estatais criadas para o efeito - lay-off (39%), moratórias e créditos (57%), subsídio de desemprego (22%) e outros (17%).
"Neste cenário, o inquérito indica que 68% dos prestadores de serviços considera que o atual estado de calamidade será devastador para os seus negócios, sendo que 43% afirma não ter capacidade de sobreviver mais do que três meses", alerta a Fixando, em comunicado.
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No terceiro trimestre deste ano, de acordo com as conclusões do mesmo inquérito, "os lucros médios mensais dos prestadores de serviços quebrou para os 746 euros, quando a média em 2019 ascendia aos 1.026 mensais".
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Quanto a expectativas, os inquiridos avançam que "o objetivo para o quarto trimestre é atingir lucros mensais de 800 euros e recuperar para os 1.117 em 2021".
Entre outras sugestões dos inquiridos, um profissional da atividade de bem-estar defendeu a criação de "mais apoios à manutenção dos postos de trabalho, flexibilização para pagamento de impostos e apoios da banca mais alargados, com medidas de apoio a investimento para microempresas".
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