Uma em cada cinco compras durante a época de Natal deverá ser feita em aplicações chinesas, como a Temu, a Shein ou a AliExpress, segundo um estudo da Salesforce, com base em dados agregados a partir da atividade de universo superior a 1,5 mil milhões de consumidores a nível global em mais de 64 países, incluindo Portugal. Mas a ascensão de plataformas de comércio eletrónico chinesas tem suscitado acesos debates na Europa e levou, inclusive, Bruxelas a abrir um processo por alegada venda de produtos que não podem ser comercializados na União Europeia. Em França, por exemplo, o "número 1" do La Poste, Philippe Wahl, revelou, durante uma audição parlamentar, que a Shein e a Temu representam juntas 22% das encomendas que gere, ou seja, mais 1% do que a americana Amazon, "o principal cliente, mas também maior concorrente", isto quando há cinco anos respondiam por menos de 5%. Mas e por cá? Como têm evoluído e quanto pesam afinal? Em termos absolutos afigura-se difícil de dizer, mas é um dado adquirido que pesam cada vez mais.