Custos de construção aceleram e sobem 1,9%
Os preços da construção nova subiram 1,9% em janeiro, em termos homólogos, acelerando duas décimas face ao mês anterior.
Os dados publicados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que o custo dos materiais até caiu (-0,9%) mas que apesar de ter abrandado, o custo de mão de obra abranda sobe 5,7%.
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No primavera de 2022, a subida chegou a ser de 15%, mas desde então a variação do índice tem sido sempre positiva.
"Os preços dos materiais apresentaram uma variação de -0,9% (-2,2% no mês anterior) e o custo da mão de obra aumentou 5,7%, menos 1,3 p.p. que em dezembro de 2023", detalha o INE.
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Assim, o custo da mão de obra contribuiu com 2,4 pontos percentuais (3 pontos no mês anterior) para o aumento do índice de custos de construção de habitação nova, enquanto os materiais deram um contributo negativo.
"Entre os materiais que mais influenciaram negativamente a variação agregada do preço estão os materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização com uma descida de cerca de 15% e o aço para betão e perfilados pesados e ligeiros, a chapa de aço macio e galvanizada e os vidros e espelhos com reduções de cerca de 10%", descreve o INE.
"Em sentido oposto, destacaram-se o betão pronto e artigos sanitários com crescimentos homólogos de cerca de 10% e o cimento, as tintas, primários, subcapas e vernizes com cerca de 5%", acrescenta.
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Face a dezembro o índice subiu 1,4%, quando no mês anterior tinha recuado.
"As componentes materiais e mão de obra contribuíram com 0,5 p.p. e 0,9 p.p., respetivamente, para a formação da taxa de variação mensal" do índice.
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