Mão-de-obra mais cara pressiona custos de construção de habitação nova
Os custos de construção de habitação nova mantém a rota ascendente. Os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram uma estimativa de aumento homólogo de 3,9% em junho, num crescimento de 0,3 pontos percentuais (p.p.) quando comparado com maio.
O custo da mão de obra foi a vertente que mais pressionou o índice geral, subindo 7,3% face a junho de 2024. Enquanto isso, a subida dos preços dos materiais manteve-se estável, na ordem de 1%.
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O órgão estatístico informa que o custo de mão de obra contribuiu com 3,4 p.p. para a formação da taxa de variação homóloga, enquanto os materiais contribuíram com 0,5 p.p., numa ligeira diminuição face ao mês anterior.
"Entre os materiais que mais influenciaram positivamente a variação agregada do preço estão os vidros e espelhos, com uma subida de cerca de 30% e os aparelhos de climatização [ar condicionado] com uma subida de quase 10%", lê-se no relatório do INE. Associado ao aumento de preços da climatização estará o crescimento da procura devido ao fim do IVA a 6% no mês de junho, cuja taxa passou para os 23% a 1 de julho.
Já a variação mensal foi mais contida. Os custos de construção de habitação nova cresceram 0,4% em junho, com a queda ligeira dos preços dos materiais e a subida de 1,2% do custo da mão de obra.
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