Garcia Garcia fatura a dois dígitos fora de Portugal
A Garcia Garcia (GG) fechou o exercício de 2018 com um volume de negócios superior a 70 milhões de euros, em resultado de um crescimento homólogo de 30%. Para este registo contribuíram alguns dos primeiros projetos no mercado internacional, que no ano passado representaram cerca de 16% do negócio.
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Depois de ter arrancado o processo de internacionalização em 2017, no ano seguinte o grupo de Moreira de Cónegos construiu uma fábrica para a francesa Steep Plastique em Kenitra, no norte de Marrocos – quase uma réplica do projeto que concebeu em Viana do Castelo para a multinacional de componentes automóveis – e recuperou e ampliou um hotel em Nouakchott, a capital da Mauritânia.
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"O mercado nacional tem sido fantástico para a GG e é este o nosso foco principal. Contudo, a internacionalização é crítica e um dos três pilares estratégicos definidos pela empresa para o triénio 2019-2021", indicou ao Negócios o administrador, Miguel Garcia. Falando de um processo em que tem dado "passos sustentados direcionados para a capacitação da estrutura", o gestor identificou os mercados do Magrebe como principal "alvo".
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Apesar de ser recente esta presença direta nos mercados externos, cerca de metade dos clientes da construtora são estrangeiros, representando até mais de 60% do volume de negócios deste centenário grupo familiar, que conta atualmente com 172 trabalhadores. Do portefólio recente fazem parte empreitadas para o grupo catalão ADI, os investimentos das francesas Elis e Bontaz, ou a ampliação da fábrica da Eurostyle no Alto Minho.
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Reclamando uma contribuição própria para a atração de "várias dezenas de milhões de euros" de investimento estrangeiro, que têm vindo a criar "centenas de postos de trabalho" em Portugal, a GG assentou 70% da faturação de 2018 no setor industrial e de logística. Embora esteja agora a apostar na diversificação das áreas de atuação, foi esta aposta na indústria que lhe "permitiu passar [pelos anos de maior] crise na construção sempre com crescimento".
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Com uma designação redundante que teve origem em divergências familiares, esta construtora gerida atualmente pela quarta geração da família Garcia dispõe também de dois parques industriais: em Mide, localidade que pertence ao mesmo concelho de Guimarães onde tem a sede; e na Ermida (Santo Tirso), uma instalação que sofreu uma ampliação recente.
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