Mota-Engil não paga dividendos mas admite reavaliar
O conselho de administração da Mota-Engil decidiu não propor à assembleia geral a distribuição de dividendos relativos aos resultados de 2019, mas admite rever a posição se, ao longo de 2020, as condições económicas e financeiras melhorarem.
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No Relatório de Gestão Individual da construtora é referido que "face ao momento complexo que vivemos motivado pela já aflorada pandemia denominada covid-19, com impactos reais e ainda não totalmente estimados em valor e tempo na economia mundial, o conselho de administração propõe à assembleia geral anual a transferência dos resultados líquidos do exercício, no valor de 1.323.125 euros e 74 cêntimos, para reservas livres".
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Na proposta de aplicação de resultados é dito ainda que "durante o exercício corrente e caso as condições económicas e financeiras melhorem, o conselho de administração poderá reavaliar o tema e nesse sentido equacionar a apresentação aos acionistas de proposta de distribuição de reservas".
O grupo Mota-Engil fechou o ano de 2019 com um resultado líquido de 27 milhões de euros, o que traduz um aumento de cerca de 15% face a 2018.
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No ano passado, por conta dos resultados líquidos de 24 milhões de euros obtidos em 2018, a construtora distribuiu aos acionistas um dividendo de 7,4 cêntimos por ação.
Este ano, e devido à covid-19, o conselho de administração da Mota-Engil decidiu, no início de abril, não pagar este ano prémios de desempenho. "Em 2020, e em função do enquadramento desafiante que terá a economia durante os próximos meses, o grupo Mota-Engil não irá proceder ao pagamento de qualquer remuneração variável, como bónus ou prémios de ‘performance’, aos seus quadros de topo relativos ao presente ano", disse fonte oficial ao Negócios.
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