Mota-Engil tem 10 trabalhadores em quarentena, mas sem infeção

O grupo que tem atividade em cerca de 30 países diz ter já reduzido as viagens ao estritamente necessário e que enviou para casa trabalhadores, designadamente grávidas e pessoas com doenças crónicas.  
Maria João Babo 16 de Março de 2020 às 13:22

A Mota-Engil, grupo que está presente em três dezenas de países e emprega mais de 30 mil trabalhadores, tem 10 pessoas, em todo o mundo, em quarentena devido ao novo coronavírus, mas até agora sem infeção. A informação foi avançada por José Pedro Freitas, administrador financeiro do grupo, na conferência telefónica com analistas para apresentação dos resultados de 2019.

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O responsável admitiu que, como todos os outros setores, o grupo estima que "de uma forma ou outra um impacto no negócio normal" devido ao surto de covid-19.

O CFO disse que a Mota-Engil tem neste momento um comité a trabalhar diariamente sobre este tema em específico, tendo não só colocado já colaboradores em teletrabalho, como enviado para casa grávidas e pessoas com doenças crónicas.

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Também as viagens foram reduzidas ao estritamente necessário, sendo essas pessoas que ainda necessitam de viajar vigiadas.

José Pedro Freitas disse ainda aos analistas que o grupo está a tomar todas as medidas indicadas pelas autoridades, frisando que "primeiro é preciso proteger as pessoas, e só depois o negócio".

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A Mota-Engil anunciou na semana passada um resultado líquido de 27 milhões de euros no exercício de 2019, um crescimento da ordem dos 13%.

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