Terceira travessia sobre o Tejo será rodoferroviária

A solução escolhida, que vai incluir uma ponte entre o Barreiro e o Seixal, terá três vias rodoviárias em cada sentido e quatro linhas ferroviárias. Pedido de estudos avança até ao primeiro trimestre de 2026.
Terceira travessia do Tejo será rodoferroviária
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Diana Ramos 10 de Julho de 2025 às 17:44

Está definida a solução para a terceira ponte sobre o Tejo, anunciou o ministro das Infraestruturas após a reunião do Conselho de Ministros: a travessia será rodoferroviária, com três faixas de estrada em cada sentido e quatro linhas para comboios. E incluirá uma travessia entre o Barreiro e o Seixal, que será rodoviária mas estando ainda a ser "estudada a possibilidade de ter também linha de metro”, disse.

Segundo Miguel Pinto Luz, as próximas fases do projeto passarão por avançar com o pedido de estudo prévio da ligação ao Eixo Norte-Sul, em Lisboa, bem como a atualização do estudo prévio para as ligações ferroviárias de alta velocidade.

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Além disso, explicou o governante, será também apresentado o pedido de Estudo de Impacte Ambiental (EIA) e o estudo de procura, tráfego rodoviário e custo-benefício. Segundo Miguel Pinto Luz, esse trabalho está em curso e será feito até ao primeiro trimestre de 2026. "Estamos a fazer e a cumprir calendário", afiançou.

O modelo de gestão da concessão da terceira travessia também será posto em marcha, detalhou na conferência de imprensa. O Executivo de Luís Montenegro já admitiu que a construção da terceira travessia do Tejo, no eixo Chelas-Barreiro, poderá vir a ser integrada no próximo contrato de concessão das atuais pontes sobre o Tejo. O contrato com a Lusoponte, que gere as pontes 25 de Abril e Vasco da Gama, termina em março de 2030, razão pela qual o Executivo pretende que a terceira travessia seja construída no âmbito do novo contrato de concessão. O mesmo admitiu já Miguel Pinto Luz relativamente ao túnel que pretende que seja desenvolvido no eixo Algés-Trafaria e que constiuirá uma quarta travessia do Tejo que, para o ministro, "é essencial para o fechar da malha daquilo que é a mobilidade urbana" da capital.


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