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Mota-Engil aprova aumento de capital

A assembleia-geral do grupo realizou-se esta segunda-feira, 30 de Novembro, no Porto e aprovou todos os pontos, incluindo o aumento de capital de 44,6 milhões de euros, associado à recompra de acções da Mota-Engil África.

30 de Novembro de 2015 às 16:18

A assembleia-geral da Mota-Engil SGPS terminou esta segunda-feira com todos os pontos aprovados, incluindo o aumento de capital de 44,6 milhões de euros, para os 249,2 milhões de euros. Esteve representado 67,89% do capital da empresa e apenas quatro accionistas votaram contra os pontos, que acabaram com uma aprovação superior a 99%.

Recorde-se que a Mota resolveu retirar da bolsa de Amsterdão a sua holding Mota-Engil África, tendo lançado um programa de recompra de acções. A accionista Mota Gestão e Participações alienou a sua participação, depois de se comprometer a usar o produto da venda no aumento de capital.

O aumento de capital passa por 22.738.306 acções subscritas por novas entradas em numerário e até 31.103.942 novas acções, subscritas pela Mota Gestão e Participações.

À saída da reunião, o "chairman" António Mota referiu que a decisão de retirar a holding africana de bolsa não muda os planos da empresa neste continente, onde está há 70 anos a operar. "Os negócios continuam a andar normalmente. O que achamos que não fazia sentido era fazer a dispersão de África quando existem preços baixos de ‘commodities’ e do petróleo, dos quais os países africanos estão dependentes".

Questionado sobre a intenção do PCP em reverter a privatização da EGF, António Mota recordou que a compra "já está paga, somos accionistas e temos Conselho de Administração".

A Mota foi a vencedora do processo de privatização da EGF durante a anterior legislatura.

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