Sporting garante empréstimo após 19 milhões já subscritos

A Sporting SAD garantiu esta quarta-feira a concretização do empréstimo obrigacionista que tem em curso ao superar o limite mínimo de 15 milhões de euros para que a operação avançasse.
Pedro Catarino
Pedro Curvelo 21 de Novembro de 2018 às 20:59

A um dia do final da oferta de subscrição, a Sporting SAD assegurou esta quarta-feira a concretização da operação ao recolher mais do que os 15 milhões de euros que fixou como limite mínimo para que a emissão obrigacionista avançasse.

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Em declarações à SportTV, Francisco Zenha, vice-presidente da SAD com o pelouro das finanças, revelou que até esta quarta-feira foram recolhidas ordens de subscrição correspondentes a "cerca de 19 milhões de euros".

O responsável precisou que o montante é de 18,98 milhões de euros. Um valor que representa uma subida de mais de 4,3 milhões face aos 14,64 milhões de euros reportados esta quarta-feira ao mercado e referentes até ao final do dia 20 de Novembro. 

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Nos dois primeiros dias desta semana, foram recolhidas ordens de subscrição correspondentes a quase 7,5 milhões de euros.

Sobre o reembolso do empréstimo obrigacionista de 30 milhões de euros que decorre a 26 de Novembro, após o prazo inicial de 25 de Maio ter sido prolongado, Francisco Zenha assegurou que a SAD "tem liquidez própria para fazer face à diferença entre o montante agora recolhido e o valor a reembolsar".

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"O nosso objectivo está cumprido, mas queremos ir mais longe", afirmou, apelando aos sócios e simpatizantes do clube que continuem a acorrer à emissão até às 15:00 de quinta-feira, prazo em que a oferta encerra.

Apesar de assumir que os 30 milhões de euros não serão alcançados, Francisco Zenha considerou o resultado "excelente".

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A subscrição das obrigações da SAD do clube de Alvalade iniciou-se a 12 de Novembro com um valor de "até 30 milhões de euros" que poderia ser aumentado por decisão da SAD. A oferta estava condicionada a um montante mínimo de subscrição de 15 milhões de euros.

A taxa de juro oferecida é de 5,25%, um valor que Francisco Zenha considerou "caro", mas que, admitiu, incorpora um "prémio para os investidores" pela "turbulência" dos últimos meses em Alvalade.

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No prospecto da emissão, a SAD indicava que dispunha de uma "almofada" financeira de 15 milhões de euros para proceder ao reembolso e que admitia, caso a emissão não fosse totalmente subscrita, recorrer a financiamento bancário.

Esta semana, Francisco Zenha, afirmou que caso o empréstimo obrigacionista não avançasse a solução passaria pela venda de jogadores.

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(Notícia actualizada às 21:31 com mais informação)

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