Receitas acima do esperado aliviam cortes no orçamento italiano (La Repubblica) O Governo italiano poderá ter de cortar «apenas» 6 mil milhões de euros no orçamento deste ano de forma a reduzir o défice, ao invés dos 15 mil milhões de euros avançados recentemente pela imprensa, revela o «La Repubblica».

Este alívio na necessidade dos cortes fica a dever-se ao facto da receita do Estado italiano este ano estar acima das expectativas, acrescenta o jornal, sem revelar onde conseguiu a informação.

O plano do governo para a redução do défice passará então por «conquistar» 4 mil milhões de euros através do combate à evasão fiscal e pela redução de cerca de 2 mil milhões de euros em despesa.

Nos últimos três anos a Itália não tem conseguido cumprir o limite de défice de 3% imposto pelo pacto de estabilidade da União Europeia e a generalidade dos analistas considera que este ano a situação voltará a repetir-se. As previsões apontam para que o défice se situe em redor dos 4,6% se as medidas de redução da despesa não tiverem sucesso. A dívida pública da Itália também continua a crescer, sendo actualmente a terceira maior do mundo.

Gestores de Fundos em campanha contra regulação dos «hedge funds» (Wall Street Journal) Um grupo de gestores de fundos organizou uma campanha para convencer o Congresso norte-americano e a SEC, reguladora do mercado, a não impor leis mais rígidas nos «hedge funds», diz o «Wall Street Journal». Desde o início do ano passado as gestoras de fundos já contrataram mais de uma dúzia de grupos de "lobby" e contribuíram com 1,2 milhões de dólares para os partidos políticos. Para o próximo ano está previsto um reforço destas verbas.

Clubes italianos sem verbas para o campeonato (Il Sole 24 Ore) O AC Milan, o Inter de Milão e outros oito clubes italianos não têm os fundos necessários para participar nos campeonatos da próxima época, diz o «Il Sole 24 Ore» citando a Covisoc, reguladora das finanças do futebol italiano. O AC Milan e o Inter terão de recolher cada um 100 milhões de euros para fazer face às dívidas e compromissos, revela o jornal. Alguns clubes tentaram cobrir as dívidas vendendo os direitos de exploração da marca, mas a Covisoc não aceitou a operação.