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Concorrência? Aos 50, Iglo diz que inovação é uma arma

A alimentar Portugal há meio século, a Iglo não congela perante a concorrência. Chama a si o título de líder de mercado, vê na inovação uma arma e sustenta que a ascensão das marcas próprias só a leva a subir a fasquia.

Bruno Colaço
08 de Maio de 2024 às 10:30
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Das ervilhas – em tempos idos em que a possibilidade de as comer durante todo o ano não era realidade adquirida –, aos douradinhos do famoso capitão, chegados em 1985, até às refeições prontas ao gosto dos vegetarianos, a Iglo foi conquistando os portugueses desde que entrou pelas suas casas adentro há 50 anos. Apesar de hoje reclamar o título de líder do mercado de congelados (com uma quota na ordem dos 14% entre marcas de fabricante), o “country manager” da Iglo, João Vale, reconhece o ímpeto de uma nova concorrência particularmente visível em Portugal – mercado da Europa onde as marcas próprias mais crescem –, mas argumenta que tem tido na inovação uma arma para travar essa batalha. “É inegável o crescimento das marcas dos retalhistas e dos ‘discounters’ – responsáveis por metade desse crescimento. Embora tenha acelerado em 2023, esse fenómeno não é de hoje e temos enfrentado esse desafio com inovação – alargando a nossa presença a mais segmentos de mercado – e aumentando o investimento nas nossas marcas em todos os pontos de contacto, incluindo no de venda”, afirma ao Negócios. E, no final, enfatiza, “esse desafio simplesmente faz subir a fasquia de tudo o que fazemos e obriga-nos a sermos melhores nas operações, na implementação dos planos de marketing e de vendas, na logística”.

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