Credores da Maló Clinic reclamam quase 95 milhões
OS 88 credores da Maló Clinic, que está em Processo Especial de Revitalização, querem recuperar 94,6 milhões de euros. O Novo Banco é o maior credor e reclama mais de 56 milhões de euros.
São 88 os credores da Maló Clinic que reclamam o pagamento de cerca de 94,6 milhões de euros, segundo a lista provisória de credores do grupo, que está em Processo Especial de Revitalização (PER) desde agosto, noticia o Público na sua edição desta sexta-feira, 13 de setembro. No entanto, apenas são reconhecidos efetivamente 66,9 milhões de euros que, com juros, colocam o valor nos 70,8 milhões de euros. O Novo Banco é o credor que reclama o maior montante (com um crédito reclamado e reconhecido de 56,07 milhões de euros). Segue-se o Banco Nacional Ultramarino, de Macau (da CGD), com 6,9 milhões de euros, e das empresas Nobel Biocare Portugal e Nobel Biocare Services, que reclamam mais de 2,4 milhões e 1,02 milhões, respectivamente. Do lado do Estado, o grupo deve 1,9 milhões ao Instituto da Segurança Social.
No entanto, apenas são reconhecidos efetivamente 66,9 milhões de euros que, com juros, colocam o valor nos 70,8 milhões de euros.
O Novo Banco é o credor que reclama o maior montante (com um crédito reclamado e reconhecido de 56,07 milhões de euros). Segue-se o Banco Nacional Ultramarino, de Macau (da CGD), com 6,9 milhões de euros, e das empresas Nobel Biocare Portugal e Nobel Biocare Services, que reclamam mais de 2,4 milhões e 1,02 milhões, respectivamente.
Do lado do Estado, o grupo deve 1,9 milhões ao Instituto da Segurança Social.
Em agosto, a Maló Clinic entrou em PER — um processo previsto na lei que permite às empresas tentar a reestruturação da dívida com os seus principais credores a fim de evitar a insolvência, sob a apreciação da justiça.
Em julho, a Atena Equity Partners, sociedade de capital de risco, que adquirira as clínicas Maló em maio, já tinha fechado um plano estratégico para a Maló Clinic. Além de um o investimento de quatro milhões de euros, a Atena chegou a acordo com bancos para reduzir o passivo.
Mais lidas