Falida FDO rende 3,5 milhões em leilão
São sobretudo estrangeiros que se deslocam a Braga na sexta-feira para arrematar os 600 lotes da construtora, que empregava mais de 500 trabalhadores.
Segundo antecipou ao Negócios o administrador da Leilosoc, Carlos Gomes, são esperadas perto de 1.500 pessoas, “essencialmente estrangeiros”, para arrematar os 600 lotes com maquinaria pesada para a construção e equipamento específico das áreas da engenharia e arquitectura. A FDO, em fase de liquidação, chegou a ser uma das maiores empresas nacionais de construção civil e Obras Públicas.
A avaliar pelas inscrições e também pela afluência nos dias de visita, a operação irá prolongar-se durante o dia e terá “elevada procura”. “Por parte de nacionais com vista à exportação do equipamento, mas essencialmente estrangeiros, oriundos de Angola, Moçambique e dos países emergentes”, perfilou Carlos Gomes.
Nos 600 lotes, cujo valor mínimo varia entre 300 euros e 100 mil euros, estão incluídos desde material de escritório a camiões e máquinas retro escavadoras. Quando o grupo bracarense pediu a insolvência da FDO Construções, da Euroluguer e da FDO Serviços Partilhados, as dívidas superavam os 220 milhões de euros.
Segundo noticiou o jornal “Público” a 4 de Setembro, a FDO terá tentado entrar no fundo Vallis, criado para a recuperação de empresas do sector da construção, mas os bancos credores não o terão permitido.
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