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Fundos de pensões deverão comprar acções dos CTT

O processo de dispersão em bolsa dos CTT poderá atrair fundos de pensões, que estão mais virados a investir neste segmento de negócios.

Correio da Manhã
Negócios 21 de Outubro de 2013 às 00:01
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O processo de dispersão em bolsa dos CTT poderá atrair fundos de pensões, que estão mais virados a investir neste segmento de negócios. A expectativa é também que haja procura do público na OPV (Oferta Pública de Venda) da empresa, aproveitando que os Correios têm uma imagem que ainda transmite confiança. No processo de venda directa havia vários operadores na corrida, mas dificilmente serão os mesmos a querer comprar acções dos CTT. O problema é que será complicado conseguir uma maioria de capital através da dispersão em bolsa, sobretudo enquanto o Estado mantiver a sua posição de 30%. Para empresas como o grupo Rangel ou os Correios do Brasil a maioria seria essencial. O Governo está a olhar com atenção para a venda da Royal Mail, em Londres, uma operação cuja procura excedeu largamente as expectativas, avaliando a empresa em mais de três mil milhões de libras (3,54 mil milhões de euros). A expectativa é que a venda dos correios britânicos ajude também a gerar interesse na privatização dos CTT. Por outro lado, a licença bancária pode não estar concedida a tempo da venda. O Banco de Portugal ainda não deu luz verde para a criação do Banco Postal, sendo que o prazo para aprovar a licença é de seis meses. Os CTT avançaram com o pedido em Agosto, mas o regulador bancário pode pedir esclarecimentos sobre o processo e com isso acaba por suspender o prazo, prolongando o período para emitir a sua opinião.

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