Fusão cria operador único de garantias às empresas com capital de 216 milhões
Desde que foi criado em 1994, o sistema de garantias mútuas já apoiou mais de 155 mil empresas portuguesas.
As quatro sociedades operacionais do Sistema Português de Garantia Mútua formalizaram, nesta quinta-feira, a fusão num único operador de apoio às empresas. A SGM – Sociedade de Garantia Mútua arranca com um capital social superior a 216 milhões de euros, informa a empresa em comunicado nesta sexta-feira.
A sociedade incorporante é a Norgarante, enquanto as sociedades incorporadas são a Lisgarante, Garval e Agrogarante. No seu conjunto, integram 22 agências de apoio ao investimento das empresas.
Otimizar recursos e garantir melhor articulação entre as diferentes entidades são razões apontadas para a fusão das sociedades. Com a junção das quatro sociedades, a nova entidade ganha também uma escala maior para dar resposta às necessidades de financiamento das empresas.
"Reinventar o sistema de garantia mútua significa hoje ganhar escala, robustez e eficiência para melhor corresponder aos novos desafios na economia", comenta em comunicado o presidente executivo (CEO) da SGM, José Furtado. "Somos, e continuaremos a ser, um instrumento de vocação mutualista, criado para as empresas e pelas empresas", acrescenta.
A SGM informa ainda que 80% do capital da sociedade é detido por empresas privadas.
Em 2025 o volume de garantias financeiras prestadas foi de cinco mil milhões de euros, dez vezes mais do que tinha sido efetuado em 2024. Desde que foi criado em 1994, o sistema de garantias mútuas já apoiou mais de 155 mil empresas portuguesas.
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