Miguel Relvas às voltas com a RTP
Miguel Relvas é ministro-adjunto e ficou com o pelouro da comunicação social. A tutela da RTP é sua. Confira as posições que Miguel Relvas foi tendo sobre a RTP e o serviço público de televisão.
As intenções iniciais do Governo em relação ao futuro da RTP previam a alienação de um dos seus canais generalistas, ficando a outra licença na posse do Estado. O que se discute, hoje, depois das declarações de António Borges sobre o futuro modelo da RTP, é a concessão da RTP 1 a um operador privado e o encerramento do funcionamento da RTP 2. O consultor escolhido pelo Governo para trabalhar os processos de privatizações disse, ontem, em entrevista à TVI, considerar o modelo em questão atractivo porque permitiria que o canal se mantivesse nas mãos no Estado.
O pretendido, segundo o economista, é aliviar as despesas do Estado com a empresa. Sob a tutela do Governo de Pedro Passos Coelho, o primeiro plano de redução de custos da RTP foi anunciado, em Outubro de 2011, pela administração, com uma reestruturação colocada em marcha por Miguel Relvas, o ministro com a tutela da comunicação social. Entre a administração da empresa e o Governo ficou acordada uma redução de 80 milhões de euros nos custos operacionais até 2013. Em 2011 haviam sido de 260 milhões de euros. No âmbito do plano de reestruturação, ficou também definida como meta a redução de 300 trabalhadores. "Este plano vai ser um sucesso porque conta com o apoio dos trabalhadores da RTP", afirmou em Novembro de 2011, no Parlamento, Miguel Relvas. tenuou " Na última ocasião em que esteve presente numa audiência da comissão de Ética da Assembleia da República, para prestar esclarecimentos aos deputados sobre o processo de privatização, Miguel Relvas afirmou ser "inquestionável a existência do serviço público". "Vai existir. Tem é de ser reformulado", afirmou, em Julho, o ministro, sem adiantar pormenores sobre o futuro modelo de funcionamento da empresa. Relvas, contudo, deixou uma garantia: "estamos em condições de, até ao final do ano, ter o processo encaminhado".![]()
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da República, para prestar esclarecimentos aos deputados sobre o processo de privatização,
Miguel Relvas afirmou ser "inquestionável a existência do serviço público". "Vai existir. Tem é de ser reformulado", afirmou, em Julho, o ministro, sem adiantar pormenores sobre o futuro modelo de funcionamento da empresa. Relvas, contudo, deixou uma garantia: "estamos em condições de, até ao final do ano, ter o processo encaminhado".
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