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Não foram ouvidos no BES mas também tinham pouco a dizer

Eram mais de 100 personalidades convocadas, mas só 50 falaram directamente aos deputados. Quem não foi, como Laginha de Sousa ou Murteira Nabo, admite que pouco tinha a acrescentar. A excepção é a Deco, que queria ter ido ao inquérito.

Bruno Simão/Negócios
26 de Março de 2015 às 00:01
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O que aconteceu no Banco Espírito Santo "foi profundamente negativo para o mercado". A afirmação foi dita em Janeiro por Luís Laginha de Sousa, o presidente da Euronext Lisbon, a bolsa nacional. Era um dos mais de 100 nomes inicialmente convocados para falar na comissão de inquérito ao BES, banco que caiu mais de 40% em bolsa num só dia. Ocorreram mais de 50 audições, mas Laginha de Sousa está entre as dezenas de personalidades que, apesar de indicadas inicialmente, nunca chegaram a ser chamadas ao Parlamento.

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