A Sonaecom assume que há alguns activos da Lusomundo Serviços que a continuam a interessar tendo Luís Reis, administrador da empresa, garantido que a proposta da empresa foi «estudada, pensada e séria».

Aliás, Luis Reis, administrador da Sonaecom salientou que o facto de se ter noticiado que o preço foi o factor de exclusão para a corrida à Lusomundo Serviços «só reforça a seriedade da nossa proposta», salientando ainda que «fomos com intenção de ir para a frente em termos de processo».

Este administrador, em conferência de imprensa para apresentação de resultados, garantiu ter reiterado o interesse em alguns dos activos da Lusomundo.

«Desde o princípio deixámos claro ao vendedor que estávamos disponíveis para o todo ou para alguma das partes, disse a mesma fonte, assumindo como activos interessantes o Jornal de Notícias, a gráfica em Lisboa ou o Jornal Ocasião.

A Sonae e o consórcio composto pela SGC (de Pereira Coutinho) e pelos espanhóis da Recoletos foram excluídos do concurso para adquirir a Lusomundo Media. A deu-se na pré-selecção, em que o critério de avaliação foi exclusivamente o preço.

A PT já iniciou negociações com a Olivedesportos para a venda da Lusomundo Serviços mas a Cofina e a Prisa ainda estão na corrida.