O Braga arrecadou até ao momento, entre receitas da Liga dos Campeões e da Liga Europa, 11,2 milhões de euros. O Benfica vem logo a seguir, com 10,4 milhões de euros, e o Porto e o Sporting ficam distantes com encaixes de 3,37 e 1,76 milhões de euros, respectivamente.

Os números revelam a diferença abissal que a participação na Liga dos Campeões ou na Liga Europa podem fazer nas contas dos clubes. Dos 11,2 milhões de euros já facturados pelo Braga, 9,6 milhões são provenientes da sua participação na prova máxima europeia. No caso do Benfica são 8,8 milhões de um total de 10,4 milhões de euros. Recorde-se que o Benfica contabilizou quatro derrotas nos seis jogos da fase de grupos, enquanto o Braga perdeu 3 dos seis desafios.

A título de exemplo refira-se que a participação do Futebol Clube do Porto na edição deste ano, até ao momento, é inferior ao montante recebido por Benfica e Braga apenas por terem participado na fase de grupos da Liga dos Campeões – 3,9 milhões de euros.

A diferença é tanto mais pronunciada se nos lembrarmos que o clube presidido por Jorge Nuno Pinto da Costa fez uma campanha europeia a roçar a perfeição. Ficou a 140 mil euros de facturar o montante máximo permitido pelos estatutos da competição – o empate em casa com os turcos do Besiktas a 4 de Novembro foi o única percalço no caminho portista, uma vez que nas fases a eliminar os prémios são baseados apenas na passagem à ronda seguinte e não no resultado dos jogos.

O Benfica e o Braga facturaram mais com as derrotas de Tel Aviv (3-0) e de Londres (6-0) – 550 mil euros – do que o Porto quando garantiu o acesso aos quartos de final da Liga Europa – 400 mil euros.

Os três clubes portugueses ainda em prova poderão ainda somar um mínimo de dois milhões de euros caso cheguem à final. Caso se sagrem vencedores somam três milhões de euros ao que já amealharam.