Governo admite rever ajudas de custo, avaliação e salário dos dirigentes
Ministério das Finanças confirma extensão do horizonte do acordo salarial e a intenção de rever as ajudas de custo, o estatuto remuneratório dos dirigentes e a avaliação de desempenho.

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A proposta apresentada aos sindicatos da Função Pública estende o horizonte do acordo assinado no ano passado até 2029, indica o Ministério das Finanças, que também confirma a intenção de rever as ajudas de custo, os salários dos dirigentes e de revisitar as regras da avaliação de desempenho.
“A proposta do Governo consiste no alargamento do atual Acordo Plurianual de Valorização dos Trabalhadores da Administração Pública, contemplando uma atualização de 2,3%, com um mínimo de 60,52 euros, para o ano 2029, mantendo os aumentos estabelecidos para 2026, 2027 e 2028”.
Ora, no acordo assinado no ano passado com os sindicatos da UGT preveem-se para o próximo ano aumentos salariais mínimos de 56,58 euros ou de 2,15% para todos os trabalhadores do Estado.
E de 60,52 euros ou um mínimo de 2,3% (consoante o que for mais favorável) em 2027 e 2028, mínimo esse que é agora estendido a 2029.
“A proposta integra ainda a possibilidade de densificação de outras matérias relevantes, tais como a revisão do regime de ajudas de custo em vigor, a evolução e revisão do SIADAP, bem como do Estatuto remuneratório do Pessoal Dirigente, em linha com as medidas previstas no Programa do XXV Governo”.
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