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Ao minutoAtualizado há 10 min09h10

Juros da dívida suíça já sentem efeito das novas tarifas de Trump. Petróleo com ganhos

Acompanhe aqui, minuto a minuto, a evolução dos mercados desta sexta-feira.

Juros da dívida suíça já sentem efeito das novas tarifas
Juros da dívida suíça já sentem efeito das novas tarifas Vintage Tone / GDA / La Nación via AP
09:10
há 11 min.09h08

Juros recuam na Zona Euro. Suíça em contra-ciclo

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a aliviar nesta sexta-feira, num dia em que os investidores estão a apostar em opções mais seguras, depois do Presidente dos EUA, Donald Trump, ter anunciado uma nova ronda de tarifas, aplicadas a e , o que traz novas incertezas ao comércio global.

A Suíça já está a sentir o impacto do anúncio das novas tarifas, pois o país está particularmente exposto às novas imposições americanas. O setor farmacêutico é um dos mais importantes da economia helvética e as tarifas de 100% anunciadas por Trump para medicamentos exportados para os EUA colocam pressão sobre um país que já tem das tarifas de exportação mais altas entre as impostas pelos americanos (39%). O juro da dívida Suíça avança 0,3 pontos-base, para uma rendibilidade de 0,147%, num contexto de alívio entre os pares europeus.

As obrigações alemãs a dez anos, tidas como referência para o contexto europeu, estão a recuar 0,6 pontos-base para uma taxa de 2,766%. Já em França, o recuo dos juros da dívida é de 1,2 pontos-base para 3,587%. Em Itália a descida é de 1,1 pontos-base, para 3,593% de rendibilidade. De sublinhar que as dívidas francesa e italiana continuam muito próximas em termos de rendibilidade, um reflexo das penalizações que França tem tido junto das agências de notação financeira.

A "yield" das obrigações do Tesouro portuguesas a 10 anos caem 0,8 pontos para 3,177%. Espanha acompanha a tendência, com os juros da dívida a 10 anos a recuarem 0,9 pontos-base para 3,324% de juro, num dia em que se soube que a .

No Reino Unido, a rendibilidade das obrigações situa-se nos 4,741%, uma descida de 1,4 pontos-base. Nos EUA, as obrigações seguem a agravar 0,6 pontos para uma taxa de rendibilidade de 4,176%.

há 26 min.08h53

Petróleo encaminha-se para maior ganho semanal em três meses com pressão sobre Rússia

petroleo combustiveis

O petróleo avança ligeiramente esta sexta-feira, com o West Texas Intermediate, referência americana, a subir 0,20% para 65,11 dólares e o Brent, referência europeia, a valorizar 0,03% para 69,44 dólares mas mantém-se a caminho do maior ganho semanal desde junho, impulsionado por tensões geopolíticas e cortes nas exportações russas de combustíveis.

Os preços do crude acumulam mais de 4% de valorização na semana, apoiados pelos ataques ucranianos contra infraestruturas energéticas russas, que levaram Moscovo a suspender parte das exportações de gasóleo até ao final do ano e a prolongar o embargo à gasolina. “Os ganhos foram sustentados pelos ataques contínuos de drones da Ucrânia, pela decisão da Rússia de travar exportações e pelo alerta da ”, afirmou Tony Sycamore, analista da IG, citado pela Reuters.

A pressão sobre a capacidade de refinação pode obrigar Moscovo a reduzir a produção de crude, com algumas regiões já a enfrentarem escassez de certos combustíveis. Ao mesmo tempo, o regresso das exportações do Curdistão nos próximos dias deverá devolver até 500 mil barris por dia ao mercado global, atenuando parte da escalada de preços, segundo a análise do banco ANZ.

O petróleo segue para um ganho semanal superior a 4%, o maior em mais de três meses, num contexto de pressão diplomática acrescida dos EUA sobre os compradores de energia russa. O presidente Donald Trump instou a Turquia a suspender as compras a Moscovo e discutiu o tema da segurança energética com os líderes da Hungria e da Eslováquia. “A Turquia tem muitas opções, enquanto Hungria e Eslováquia estão de certo modo presas a um único oleoduto”, disse Trump.

O aumento das tensões reforça os riscos de uma subida de preços a curto prazo, mas os analistas lembram que o mercado permanece num intervalo estreito desde agosto, com previsões de excedente para o final do ano devido ao aumento da produção da OPEP+ e de produtores independentes.

há 46 min.08h34

Ouro recua antes de dados de inflação dos EUA mas mantém sexto ganho semanal

ouro

O ouro recua ligeiramente esta sexta-feira, com uma queda de 0,16% para 3.743,62 dólares por onça, enquanto os investidores aguardam o relatório do índice de preços das despesas de consumo pessoal (PCE), a medida de inflação preferida pela Reserva Federal. Já a prata sobe 0,64% para 45,41 dólares e a platina avança 1,74% para 1.555,52 dólares.

O ouro manteve-se estável nas primeiras horas do dia em torno dos 3.748,41 dólares, acumulando até agora uma valorização semanal de 1,6%. As apostas em novos cortes de juros pela Fed arrefeceram após dados económicos mais fortes nos EUA: os pedidos semanais de subsídio de desemprego caíram e o . As probabilidades de cortes em outubro e dezembro recuaram para 85% e 60%, face a 91% e 76% anteriormente, segundo o CME FedWatch.

Ainda assim, continuam a sustentar a procura de refúgio. “A última ronda de tarifas de Trump mantém os investidores em alerta e os fluxos de aversão ao risco podem limitar perdas adicionais no ouro”, comentou Tim Waterer, analista-chefe da KCM Trade, citado pela agência Reuters.

O metal precioso caminha para a sexta semana consecutiva de ganhos, apoiado por tensões geopolíticas, fluxo para fundos cotados em ouro (ETFs) e uma postura mais cautelosa nos mercados. A agência de notícias Bloomberg noticia que diplomatas europeus alertaram Moscovo de que a , incluindo o abate de aviões russos. Em paralelo, os mercados asiáticos recuaram após Trump anunciar tarifas de 100% sobre produtos farmacêuticos patenteados e novos impostos sobre camiões pesados e mobiliário.

A prata também mantém ganhos sólidos, negociando acima dos 45 dólares, nível não visto desde 2011, enquanto a platina atingiu máximos desde 2013 e o paládio aproxima-se de um ganho semanal de 10%.

07h59

Tarifas sobre farmacêuticas atiram Ásia para o vermelho. Europa pressionada

Bolsa de Tóquio regista ganhos apesar da chuva e incertezas

As bolsas asiáticas negociaram com desvalorizações na última sessão da semana, pressionadas pelas novas tarifas dos EUA, que Donald Trump anunciou na noite passada. importados de empresas que não tenham uma fábrica nos Estados Unidos. Momentos antes,  As duas taxas começarão a ser cobradas já na próxima quarta-feira, 1 de outubro. 

"Esta ameaça renovada ao setor farmacêutico foi levantada várias vezes por Trump como uma ferramenta de negociação", afirmou Anna Wu, estratega da VanEck Associates, em declarações à Bloomberg. "Antecipo que a taxa pese sobre o setor da saúde e o sentimento geral em relação às ações globais, incluindo os mercados asiáticos", acrescentou. 

A Administração dos EUA estará ainda a planear reduzir a dependência do país em relação aos semicondutores fabricados no exterior, segundo avançou o The Wall Street Journal. Um índice que agrega as ações de tecnologia asiáticas caiu 2,5% com a notícia.

Os investidores também estão a reduzir as ações de semicondutores na Coreia do Sul, após os ganhos significativos neste mês, numa tomada de mais-valias. A Samsung Electronics caiu mais de 3% e a SK Hynix mais de 5%. A praça sul-coreana Kospi afunda 2,5%.

O Japão, a par com a Europa, deverá ser o mais afetado com as tarifas sobre as farmacêuticas. No ano passado, o gigante asiático exportou 2,5 mil milhões de dólares em produtos farmacêuticos para os EUA. Esta sexta-feira, o Topix está praticamente inalterado e o Nikkei 225 perde 0,71%, arrastado pelas quedas das farmacêuticas Otsuka Holdings (-3,3%), Daiichi Sankyo (-1,8%) e Sumitomo Pharma (-3,5%). 

Na China, tanto o Shangai Composite como o Hang Seng, em Hong Kong, recuam 0,5%. Em contraciclo, na Austrália, o S&P/ASX 200 sobe 0,17%. 

A Europa deverá também arrancar com perdas, com os futuros do Euro Stoxx 50 a cair 0,36%. Cerca de 60% das importações farmacêuticas dos EUA em 2024 vieram da União Europeia. A Suíça foi o segundo maior exportador ao representar 9%. Ao mesmo tempo, muitos fabricantes de medicamentos já anunciaram planos de investimento milionários nos EUA este ano, de forma a mitigar o impacto das tarifas sobre as importações. É o caso da Astrazeneca, Roche, Eli Lilly & Co, Johnson & Johnson, Novartis e a Sanofi.

O mercado estará hoje a reagir às novas tarifas, enquanto aguardam pelos dados da inflação nos EUA, com o indicador favorito da Reserva Federal a ser atualizado hoje: o índice PCE subjacente. Ontem,

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