Um ano depois, Arroja de saída da presidência da AICEP. Segue-se Madalena Oliveira e Silva
AICEP volta a mudar de líder, pouco mais de um ano depois. Madalena Oliveira e Silva, até agora vice-presidente, passa a "número 1".
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Ricardo Arroja vai deixar a liderança da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), apenas um ano depois de ter assumido a presidência na sequência da dissolução da anterior equipa.
A informação foi avançada pelo ministro da Presidência, António Leitão Amaro, durante o "briefing" da reunião do Conselho de Ministros, ao dar conta de uma resolução relativa à de substituição do presidente da AICEP no cargo que, segundo indicou, sem facultar mais detalhes, será ocupado por uma administradora.
Trata-se de Madalena Oliveira e Silva, até agora vice-presidente, que passa a "número 1".
Ao Negócios, fonte oficial do Ministério da Economia e Coesão Territorial justifica a mexida com a necessidade de "imprimir uma nova dinâmica aos serviços, aproveitando os seus melhores recursos e mobilizando as equipas existentes".
"A aposta no crescimento das exportações obriga a um papel mais ativo, mais ágil e mais presente por parte da AICEP. Um perfil mais próximo das empresas, que possa agilizar todos os processos de apoio ao tecido empresarial", refere ainda.
Formada em Direito, Madalena Oliveira e Silva já tinha sido administradora executiva da AICEP, entre abril de 2017 e junho de 2023, com responsabilidades nas áreas jurídica, financeira, incentivos ao investimento e à internacionalização, custos de contexto e apoio comercial às empresas, além de ter desempenhado outras funções no seio da agência.
Depois de, em 2024, dissolver o anterior conselho de administração, liderado por Filipe Costa, o Governo de Luís Montenegro escolheu o docente Ricardo Arroja para presidir à AICEP, indicando ainda para o conselho de administração o antigo deputado do PSD Paulo Rios de Oliveira, a diplomata Joana Gaspar e o gestor e docente universitário Francisco Catalão, bem como a então assessora do conselho de administração Madalena Oliveira e Silva. Na altura o então ministro da Economia, PedroReis, falou num “ciclo novo”, apontando que era “possível fazer mais com outra velocidade e outra frescura” e que a razão que o levou a propor aquela solução foi a defesa de “um novo impulso”.
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