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Vai conduzir? Saiba o que fazer em caso de incêndio junto às autoestradas

Novo protocolo da Brisa estabelece orientações detalhadas para condutores e reforça a articulação com as autoridades em cenário de risco elevado de incêndio, como o que se tem vivido em várias regiões de Portugal.

Incêndios
Incêndios Estela Silva/Lusa
11 de Agosto de 2025 às 12:47

Com o risco de incêndio agravado pelo calor extremo e pela previsão de temperaturas acima dos 40 °C nos próximos dias, a Brisa apresentou o PARGIR (Plano de Ação e Resposta aos Grandes Incêndios Florestais), um programa criado “para garantir uma resposta rápida e eficaz em caso de incêndio” e assegurar “a segurança dos utilizadores das autoestradas surpreendidos pelo fogo”, sublinha a empresa em comunicado.

O plano, desenvolvido em colaboração com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e a GNR, conta também com a participação da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). A Brisa sublinha que o PARGIR define “as medidas específicas para uma intervenção mais rápida e eficaz”, articulando a atuação das suas equipas com os serviços de socorro.

Recomendações do plano

Entre as orientações aos condutores, a empresa recomenda manter a calma, cumprir as ordens das autoridades e respeitar a sinalização. Caso o fumo e o calor estejam próximos, deve-se parar o veículo num local seguro, “não desligar o motor e permanecer dentro da viatura, ligar as luzes e acionar a buzina”. Outra indicação é manter-se informado pela rádio e verificar alertas em aplicações de navegação como o Waze, além de instalar a app SOS Autoestradas.

É também aconselhado evitar zonas de risco ao planear viagens e, caso seja necessário circular em áreas afetadas pelo fumo, “fechar as janelas e ligar a recirculação do ar condicionado”. Deve-se conduzir devagar, com luzes e piscas ligados, mantendo distância de segurança e “nunca inverter o sentido” da marcha. Em caso de paragem, a recomendação é fazê-lo na berma direita, preferencialmente debaixo de pontes ou em viadutos, sem sair do veículo e com o motor a funcionar. Após a passagem do fogo, e se não houver chamas nas imediações, pode-se abandonar a viatura, protegendo as vias respiratórias com um pano molhado, e contactar o 112 ou a linha Brisa (210 730 300).

O PARGIR incorpora também soluções tecnológicas fornecidas por empresas especializadas que permitem monitorizar em tempo real o avançar dos incêndios e enviar dados georreferenciados para as autoridades. “Entidades como o Waze e outras plataformas tecnológicas fornecem aos automobilistas a informação para que ajam de forma rápida e eficaz”, refere a Brisa.

Embora aplicável a todo o território nacional, o plano foi desenhado com atenção especial a três zonas de risco elevado, identificadas pelo perfil do terreno, vegetação e histórico de incêndios: A1 (Pombal-Leiria), A3 (Ponte de Lima-Sapardos) e A4 (nó A4/A41-Baltar). Nestas áreas, a Brisa vai distribuir folhetos informativos nas portagens e disponibilizar orientações no seu site.

A apresentação do PARGIR coincide com a decisão do Governo de . Segundo a ministra Maria Lúcia Amaral, a medida “contribuiu para uma redução do número de ignições” e justifica-se também pelo “agravamento das situações climatéricas para os próximos dias”. Mantêm-se as proibições de queimadas, uso de fogo-de-artifício e acesso a zonas florestais.

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