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Venda da Qimonda poderá estar a ser negociada com outras empresas

O presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde disse hoje ser provável que o governo e a administração da Qimonda estejam a fazer outros contactos para vender a empresa, depois de uma empresa chinesa ter rejeitado o interesse.

26 de Maio de 2009 às 18:08

O presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde disse hoje ser provável que o governo e a administração da Qimonda estejam a fazer outros contactos para vender a empresa, depois de uma empresa chinesa ter rejeitado o interesse.

"É provável que o ministério da Economia e a administração da Qimonda estejam a desenvolver outros contactos", para negociar a venda da multinacional, disse hoje à agência Lusa o presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde, Mário Almeida.

Apesar de não adiantar mais pormenores em relação a esse assunto, o autarca assegurou que tem "mantido contactos, permanentes, com o gabinete do ministro da Economia" e o "assunto não está, de forma nenhuma, esquecido", disse.

As declarações de Mário Almeida surgem na sequência de a empresa estatal chinesa Inspur ter declinado um eventual interesse na compra da multinacional.

Quanto a um possível interesse de um investidor russo, anunciado em meados de Abril pelo governador da Saxónia, também não houve desenvolvimentos concretos, até agora. Apesar de estes cenários parecerem colocados de parte, Mário Almeida referiu à Lusa que "podem existir outros contactos", disse ainda.

Como tal, o autarca não descarta, para já, "a possibilidade de venda da Qimonda", apesar de reconhecer que "o tempo começa a escassear".

É que o gestor judicial, Michael Jaffé, afirmou, recentemente, que a situação da Qimonda tinha que ficar resolvida até final de Maio, e caso não houvesse investidores interessados, a única hipótese seria a liquidação da empresa.

Mesmo não colocando de parte o cenário de venda, Mário Almeida volta a apelar ao Governo para que, e a partir do dia 30 de Maio, "comece a pensar no plano B", disse também à Lusa.

Um plano que poderá passar pelo "alargamento da Iatrion Solar", uma empresa que está a ser edificada junto à unidade de semicondutores e que deverá estar concluída até ao próximo mês de Setembro.

A Itarion Solar - detida em 49 por cento pela Centrosolar e em 51 por cento pela Qimonda Solar, uma subsidiária da Qimonda AG, vai produzir células solares de silíco para os painéis solares.

Mas, e caso o alargamento da Itarion Solar também não seja possível, Mário Almeida reitera a possibilidade de "nas actuais instalações da Qimonda de Vila do Conde se instalar um complexo tecnológico e industrial".

Assim, e segundo o autarca, "o futuro da Qimonda não está decidido", havendo "outras possibilidades".

"Estamos a falar de uma unidade de extrema importância em Portugal e na Europa", conclui o edil.

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