Apoios do E-Lar vão dos 146 euros para placas até aos 615 para termoacumuladores
À semelhança do que acontece com os veículos elétricos, o Governo também vai dar “cheques” para a eficiência energética em casa. Através do E-Lar vai entregar “vouchers” para trocar eletrodomésticos a gás por outros mais eficientes, com limites que vão desde os 146 euros para as placas elétricas, mas chegam aos 615 no caso dos termoacumuladores.
Os valores totais dos apoios são diferentes “consoante o grupo em que se integrem os beneficiários”, de acordo com o Ministério do Ambiente e Energia. “O grupo de pessoas mais vulneráveis recebe um apoio superior que pode ir até aos 1.683 euros. Nos restantes casos, o apoio é no máximo de 1.100 euros”, refere o ministério liderado por Maria da Graça Carvalho.
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Estes são os tetos globais, sendo que existem limites aos valores de cada um dos equipamentos que poderá ser apoiado. No caso das famílias de classe média, uma placa elétrica convencional terá um “voucher” de 146 euros que sobe para 300 euros no caso das de indução. Um forno será apoiado com 300 euros, sendo que em conjunto, placa e forno podem ser apoiados em 600.
Nos termoacumuladores elétricos o limite é de 500 euros, nestes casos, sendo que caso os equipamentos tenham um valor superior ao do apoio os consumidores poderão pagar o remanescente.
No caso das famílias mais vulneráveis, os valores são mais elevados. A placa elétrica convencional pode custar até 179,6 euros, já a de indução vai até aos 369 euros. O forno chega aos mesmos 369, enquanto o conjunto placa e forno terá direito a um “voucher” de 738 euros. Os termocumuladores elétricos, nestes casos, são apoiados até 615 euros.
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A estes valores por equipamento juntam-se outros encargos que também serão suportados pelo E-Lar, mas apenas no caso das famílias vulneráveis. O transporte está incluído, com um custo de 50 euros, podendo ser realizado mais do que um, enquanto a instalação será apoiada até 100 euros, valor que sobe para 180 no caso do termoacumulador.
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