E-Lar quer dar eletrodomésticos mais eficientes a 30 mil famílias
Ministra do Ambiente e da Energia revela que as candidaturas dos particulares abrem a 30 de setembro. E-Lar será para todos, mas há valores diferentes entre clientes vulneráveis e não vulneráveis.
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O E-Lar vai arrancar em setembro, mas só no final desse mês. As candidaturas vão arrancar a 30 de setembro, com as famílias mais vulneráveis a poderem receber até 1.683 euros para trocarem fogões, fornos e esquentadores a gás por equipamentos mais eficientes, incluindo transporte e instalação. A classe média poderá receber até 1.100 euros. No total, o programa quer chegar a 30 mil famílias.
Na apresentação do programa, Maria da Graça Carvalho, ministra do Ambiente e Energia, explicou que a 18 de agosto abrem as candidaturas para os fornecedores destes equipamentos, sendo que só um mês e meio depois é que as famílias podem apresentar os pedidos dos vouchers digitais que depois poderão descontar diretamente em loja.
“Não queria lançar este programa em agosto [com as pessoas de férias] porque acho que vai esgotar rapidamente” o valor disponível, diz a ministra, que aponta a data de abertura do concurso para os particulares a 30 de setembro.
Ao todo, há 30 milhões de euros, sendo divididos em 20 milhões de euros para as famílias mais vulneráveis, através dos “Bairros + Sustentáveis” e as famílias que têm direito a Tarifa Social, e 10 milhões para os restantes. A este valor podem juntar-se mais 10 milhões do Fundo Ambiental. O total de famílias beneficiadas poderá ascender a 30 mil, considerando um apoio médio de 1.300 euros.
Os primeiros terão apoio até 1.683 euros, no total, entre os três equipamentos, enquanto os segundos, a classe média em geral, poderá receber vouchers digitais até aos 1.100 euros, sendo que caso os eletrodomésticos sejam mais caros vão poder pagar o excesso.
“Os valores [para os eletrodomésticos] foram estabelecidos pela Adene, com consulta de preços dos eletrodomésticos no ultimo ano. São valores calibrados e estudados”, diz a ministra, acreditando que não haverá com este programa uma inflação nos preços. “Esperamos que isso não acontece [subida de preços], mas o Estado tem sempre forma de atuar” através da Autoridade da Concorrência.
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