Combustíveis simples permitem "poupar 200 milhões aos consumidores portugueses"
Os combustíveis "low cost" estão a ter benefícios reais para os bolsos dos portugueses, defende o ministro do Ambiente. Duas semanas após a introdução da lei de combustíveis simples, Jorge Moreira da Silva considera que os consumidores portugueses têm agora "liberdade de escolha" na hora de abastecer.
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"Esta reforma, aprovada por unanimidade, permite poupar aos consumidores 200 milhões de euros" por ano, disse o ministro esta terça-feira, 28 de Abril, no Parlamento.
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Moreira da Silva apontou que, antes da introdução da lei, "apenas 30% dos portugueses beneficiavam destes combustíveis e 70% não tinham esta liberdade de escolha".
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As declarações do ministro foram feitas durante a audição parlamentar na comissão de Economia e Obras Públicas no Parlamento.
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Apesar de considerar que ainda é cedo para fazer um balanço, o ministro considera que os "primeiros resultados são positivos" e que a descida de preços "pode ser mais pronunciada à medida que se concretize", pois os revendedores tiveram uma "abordagem inicial prudente".
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O ministro fez questão de sublinhar que a concorrência no mercado de combustíveis está a funcionar. "Não existe concertação. Nem todas as empresas abordaram da mesma forma, algumas eliminaram o combustível premium, outras o convencional", afirmou.
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O primeiro efeito da introdução desta lei foi a redução do preço do combustível em três cêntimos por litro no. "Três cêntimos é uma evolução positiva", defende.
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Sobre as críticas que "desvalorizam resultados", Jorge Moreira da Silva considera que não está a ser tido em conta que "todas as poupanças são úteis para os consumidores".
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Pela oposição, o deputado comunista Bruno Dias perguntou ao ministro qual a razão para dar tanta importância a três centimos, enquanto ignora o valor de nove cêntimos.
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"Eu é que lhe pergunto a si porque é que ignora nove cêntimos. Antes desta situação, a diferença era de 12 cêntimos [por litro]. Se é possível haver uma venda sem prejuízo, sem dumping, onde é que estão os nove cêntimos?", questionou.
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"Isto é uma migalha, mas onde é que está o pão todo?", questionou Bruno Dias, que considera que falta uma norma na lei para impedir que os grossistas discriminem negativamente os combustíveis simples.
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