ERSE contesta subsídios à eletricidade produzida a partir de resíduos

A entidade reguladora calcula que o prolongamento da tarifa garantida até ao final de 2023 pode custar 53 milhões de euros, a suportar pelo Fundo Ambiental. João Galamba contrapõe que evita variações “abruptas”.
Cristina Portugal ERSE
António Cotrim
Negócios 04 de Janeiro de 2021 às 08:56

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos pronunciou-se contra o prolongamento até ao final de 2023 da tarifa garantida da eletricidade produzida a partir da incineração de resíduos, sustentando que a legislação de 2005 que estabeleceu essa subsidiação não previa o prolongamento para lá dos 15 anos previstos, que terminaram em 2020.

PUB

 

Segundo noticia o Público esta segunda-feira, 4 de janeiro, a entidade reguladora, liderada por Cristina Portugal, estima que possam chegar a 53,2 milhões de euros os custos com a tarifa garantida a este tipo de eletricidade. Um sobrecusto, relativamente aos preços de mercado, que será suportado pelo Fundo Ambiental.

PUB

 

O secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba, justifica esta medida com as variações "abruptas" nas tarifas dos serviços de tratamento de resíduos sólidos urbanos que poderiam verificar-se, acrescentando ao mesmo jornal que o sobrecusto desta bonificação por mais quatro anos será "tendencialmente suportado por mecanismos externos ao Sistema Eléctrico Nacional".

PUB
Saber mais sobre...
Saber mais energia eletricidade resíduos erse joão galamba
Pub
Pub
Pub