Galp paga mais 15% aos seus administradores em 2016
Carlos Gomes da Silva (na foto) auferiu 1.621.369,24 euros no ano passado, quando em 2015 a sua remuneração foi de 1.364.134,92 euros - montante que incluía a remuneração recebida enquanto administrador executivo até à sua designação como CEO da Galp Energia na assembleia-geral de 16 de Abril de 2015. Ou seja, em 2015 só recebeu na qualidade de presidente executivo da petrolífera a partir de meio de Abril.
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O valor de 2016 inclui 980.000 euros de remuneração fixa, 285.600 euros de remuneração variável (relativa a 2015 e relativa ao triénio 2013-2015), 245.000 a título de PPR e ainda 110.769,24 euros que se inserem na rubrica "outros benefícios", refere o relatório do governo societário divulgado esta noite na CMVM.
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Paula Amorim, enquanto presidente não executiva do conselho de administração desde Outubro de 2016, auferiu 33.133,00 euros. A responsável substituiu no cargo Américo Amorim – um dos principais accionistas da Galp através da Amorim Energia (com 33,34%, em parceria com Isabel dos Santos) – que não recebia qualquer remuneração por ter abdicado da mesma a favor da Fundação Galp Energia.
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No total, o valor total pago em 2016 pela Galp Energia aos seus administradores – executivos e não executivos – ascendeu a 6,045 milhões de euros, contra 5,96 milhões um ano antes, o que equivale a um aumento de 14,9%.
A Galp reportou uma queda de 24% dos lucros em 2016, para 483 milhões de euros.
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Na sessão de terça-feira, 11 de Abril, a petrolífera encerrou a recuar 0,24% para 14,535 euros por acção.
(notícia actualizada às 00:48 de quarta-feira, 12 de Abril)
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