Galp quer reforçar aposta nas energias renováveis
A Galp quer reforçar a sua aposta nas energias renováveis. A companhia garante que o seu foco vai continuar a ser o petróleo e o gás natural, mas aponta que o futuro passa por aumentar o seu investimento em produção de energia pouco poluente.
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"Assim que tivermos um fluxo de caixa positivo temos de aumentar a nossa exposição a soluções alternativas de baixo carbono, na produção primária de energia, o que significa mais gás e mais energia renovável", disse o presidente executivo da Galp, Carlos Gomes da Silva no Capital Markets Day em Londres esta terça-feira, 21 de Fevereiro. O gestor explicou que a companhia não tem para já um valor fechado em relação ao nível de investimento.
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A Galp prevê passar a ter um fluxo de caixa positivo durante o ano de 2018, tendo em conta um cenário base com o preço do petróleo a valer 55 dólares por barril.
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"O petróleo e o gás vão continuar a ser importantes para nós", garantiu o CEO por diversas vezes ao longo da sua intervenção perante investidores e analistas na capital britânica.
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A Galp já tem um pé assente na produção de energia renovável, contando com duas centrais eólicas em Portugal. A central de Vale Grande com uma potência instalada de 12 megawatts (MW) onde a Galp detém uma participação de 50%. Esta central foi a primeira do consórcio Ventinvesnte e entrou em funcionamento em 2011.
Depois, na central de Vale do Chão que conta com uma potência instalada de 22,55 MW, onde detém uma participação de 26%. Esta central foi a primeira do consórcio Âncora e entrou em funcionamento em Fevereiro de 2016.
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"Pela primeira vez, em 2016, as renováveis sem subsídios sem incentivos tornaram-se competitivas. A tecnologia está a acelerar", explicou Carlos Gomes da Silva para justificar esta opção estratégica.
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