Gasóleo deverá cair 2 cêntimos na próxima semana. É a terceira queda do ano e a maior em 15 meses
O preço do gasóleo simples deverá registar uma queda de dois cêntimos por litro a partir da próxima segunda-feira, dia 26 de julho, naquela que será a maior perda deste ativo desde abril do ano passado e também apenas a terceira queda semanal registada este ano.
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De acordo com os cálculos do Negócios, há margem para uma queda de cerca de 2 cêntimo no caso do gasóleo simples para os 1,439 euros por litro. Este ano, o preço deste ativo caiu em apenas três ocasiões e subiu ou manteve-se inalterado nas restante 27 semanas.
No caso da gasolina simples 95, o preço deverá manter-se inalterado nos 1,673 euros. Este ano, a gasolina está mais cara 25 cêntimos por litro.
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Nesta semana, a cotação do Brent - negociado em Londres e que serve de referência para Portugal - irá terminar com um tom ascendente. Depois de uma queda robusta na segunda-feira, devido ao acordo da OPEP+ em adicionar mais petróleo ao mercado e com medo de que a covid-19 travasse a procura, os preços deste "ouro negro" têm vindo a recuperar.
Hoje, o Brent está a cair 0,3% para os 73,57 dólares. Já o WTI (West Texas Intermediate) recua 0,29% para os 71,70 dólares por barril.
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Semanas agitadas entre gasolineiras e Governo Esta semana, o Conselho de Ministros aprovou uma proposta de lei que pretende intervir nas margens que as gasolineiras ganham com o preço dos combustíveis. O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, anunciou após a reunião que a proposta "tem como objetivo dar ao Governo uma ferramenta para quando, comprovadamente, as margens na venda de combustiveis e das botijas de gás forem inusitadamente altas e sem justificação, poder limitar essas mesmas margens".
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Semanas agitadas entre gasolineiras e Governo
Esta semana, o Conselho de Ministros aprovou uma proposta de lei que pretende intervir nas margens que as gasolineiras ganham com o preço dos combustíveis. O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, anunciou após a reunião que a proposta "tem como objetivo dar ao Governo uma ferramenta para quando, comprovadamente, as margens na venda de combustiveis e das botijas de gás forem inusitadamente altas e sem justificação, poder limitar essas mesmas margens".
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Matos Fernandes explicou, na altura da apresentação desta proposta que pretende, com esta proposta, fazer com que o "mercado dos combustíveis reflita os seus verdadeiros custos". E explicou no Parlamento: "Ou seja, quando se verifique uma descida, que a mesma seja sentida e apropriada pelos consumidores, ao invés de apropriada pelas margens de comercialização."
Esta vontade do Governo surge depois de publicado, no mesmo dia, do relatório da ENSE - Entidade Nacional para o Setor Energético, que revela uma subida destas margens. Entre o final de 2019 e junho deste ano, realça, as gasolineiras arrecadaram, em termos brutos, mais 36,62% (6,9 cêntimos) na gasolina e 5,08% (1 cêntimo) no gasóleo. Agora, no último mês do primeiro semestre de 2021, por cada litro consumido nos postos de abastecimento, a marca em questão fica com 27 cêntimos no caso da gasolina e 21 cêntimos no gasóleo.
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Mas de acordo com os dados da Apetro, quase dois terços do preço que cada português paga pelos combustíveis correspondem a impostos. Muito mais, por exemplo, do que a própria cotação da matéria-prima.
Como se calculam as estimativas?
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Os cálculos têm por base a evolução destes dois derivados do petróleo (gasóleo e gasolina) e do euro. Mas o custo dos combustíveis na bomba dependerá sempre de cada posto de abastecimento, da marca e da zona onde se encontra. Os novos preços têm em conta as variações calculadas pelo Negócios face ao preço médio praticado em Portugal esta semana e anunciado pela Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG). Os cálculos do Negócios têm por base contratos diferentes dos seguidos pelas petrolíferas (ainda que a evolução costume ser semelhante), sendo que os dados disponíveis para o Negócios só estão disponíveis até quinta-feira (faltando um dia de negociação).
Os cálculos têm por base a evolução destes dois derivados do petróleo (gasóleo e gasolina) e do euro. Mas o custo dos combustíveis na bomba dependerá sempre de cada posto de abastecimento, da marca e da zona onde se encontra.
Os novos preços têm em conta as variações calculadas pelo Negócios face ao preço médio praticado em Portugal esta semana e anunciado pela Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG).
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