Governo: Fixar preços máximos no gás de botija pode lesar clientes no interior
A fixação de preços máximos no gás de botija, como pedem o PCP e o PAN, poderá acabar com esta forma de abastecimento em regiões do país, segundo defende o secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches.
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"Se fixarmos administrativamente o preço, não tenho a certeza se não pode haver um conjunto de efeitos que é [um vendedor] dizer: para mim, não se justifica o encargo de ter a loja aberta", argumentou o governante.
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De acordo com Seguro Sanches, fixar preços de forma administrativa pode "corresponder a que, em determinados pontos, possa não chegar o abastecimento".
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O PCP e o PAN têm projectos de lei que estabelecem um sistema de preços máximos no sector do gás comercializado em garrafa ou canalizado.
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O secretário de Estado lembrou que Espanha "tem cerca de dez vezes menos postos de abastecimento de garrafa", apesar de uma dimensão maior. E que isso poderia acontecer em Portugal caso os tectos máximos se verificassem.
Para Seguro Sanches, a criação de uma tarifa social para o gás de garrafa, imposta no Orçamento do Estado, vai ter "resultados mais importantes" para as zonas do interior. "É uma medida mais ajustada", acrescentou.
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O secretário de Estado acredita ter condições para que esta tarifa social avance já este ano. "Várias empresas demonstraram interesse em participar na tarifa solidária", frisou.
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