"Governo tem margem para investir nas renováveis"
Na sua primeira intervenção pública perante o sector, o novo secretário de Estado da Energia deu o tiro de partida para as renováveis. Diante de uma plateia de empresários e gestores de energias limpas, o governante prometeu reduzir o tempo de espera para licenciar novos projectos.
PUB
"Da parte do Governo temos margem para investir nas renováveis", disse Jorge Seguro Sanches esta quinta-feira, 3 de Dezembro, na conferência anual da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN) que decorreu no Estoril. "Este é um desígnio nacional que nos une a todos: Governo, sociedade civil e forças políticas".
Mas a aposta nas renováveis não se trata apenas de ideologia, com o governante a sublinhar o racional económico deste caminho. "Quando falamos em ter um equilíbrio nas nossas finanças, é evidente que as renováveis têm de fazer parte da solução".
PUB
Uma das questões urgentes a serem resolvidas no sector é a redução do tempo necessário para emitir uma licença para a construção de um parque solar ou eólico. Sobre isto, Seguro Sanches apontou que o Governo quer "eliminar ou modificar muitas questões que têm a ver com o licenciamento".
"Não podemos ser o país onde se cria uma empresa na hora, mas onde depois demoramos meses ou anos para conseguir o licenciamento. O Governo vai dar uma atenção especial ao licenciamento", prometeu.
PUB
Olhando para o trabalho feito no passado, Seguro Sanches deu o exemplo do Eneop, o maior consórcio eólico nacional, que ajudou a "reduzir as importações e a aumentar as exportações". No total, as renováveis criaram 40 mil empregos, poupou cinco mil milhões de euros na balança comercial e as fábricas deste cluster exportaram 300 milhões de euros".
Saber mais sobre...
Saber mais Jorge Seguro Sanches Associação Portuguesa de Energias Renováveis secretário de Estado da Energia energias renováveisOnde fica a coesão?
O monumental erro da UGT
Mais lidas
O Negócios recomenda