Lucros da EDP terão recuado 11% até Setembro
Os resultados líquidos da Energias de Portugal terão recuado 11% nos primeiros nove meses do ano, para 685 milhões de euros, de acordo com a média das estimativas dos analistas consultados pela Reuters.
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Esta queda é explicada pelo aumento dos custos financeiros e dos interesses minoritários, apesar da melhoria da performance operacional, refere a agência de notícias.
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Já o EBITDA terá apresentado uma evolução positiva (+6,7% para 2.889 milhões de euros) devido aos fortes resultados da subsidiária EDP Renováveis e à contribuição do Brasil. A empresa liderada por Manso Neto anunciou esta quarta-feira que os lucros dos primeiros nove meses aumentaram 88%, para 100 milhões de euros, superando as previsões dos analistas.
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"O EBITDA do Brasil inclui ganhos de capital de 295 milhões de euros provenientes da aquisição (de 50%) de Pecém. Sem este efeito, o Brasil teria mostrado resultados mais baixos do que os do ano passado, dado que a moeda local - real - depreciou cerca de 30% nos últimos três meses", realçou o Deutsche Bank, estimando um forte aumento dos resultados financeiros e ao nível dos minoritários que levarão a uma esperada queda de dois dígitos no lucro líquido, superior a 10%".
O Credit Suisse considera que estes resultados do terceiro trimestre não são um grande catalisador para o título, contudo, o actual ambiente de incerteza política Portugal deverá afectar negativamente a performance da 'utility', a par das perspectivas macroeconómicas para o Brasil.
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A EDP anunciou, a 31 de Julho, que prevê fechar o ano de 2015 com um lucro de 950 milhões de euros, o que implica um crescimento de 9%.
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