Mexia critica "taxação discricionária" na energia

O presidente executivo da EDP, António Mexia, criticou esta quarta-feira o que classificou como a aplicação de uma "taxação discricionária" no sector energético.
Miguel Prado 27 de Novembro de 2013 às 13:39

Durante a conferência da Associação Portuguesa da Energia, em Lisboa, o CEO da EDP falou, em específico, do mercado eléctrico.

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"Quando é preciso investimento os incentivos estão lá, quando não é preciso os incentivos desaparecem", lamentou Mexia, acrescentando que na energia é preciso ter estabilidade, porque "ninguém investe se não tiver visibilidade sobre o retorno".

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"A realidade dos últimos cinco anos no sector das utilities é de desvalorização e fortes desequilíbrios", afirmou António Mexia na mesma conferência, notando que "a crise económica destruiu a procura de uma forma sem precedentes, pressionando preços e margens".

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O CEO da EDP citou ainda um artigo da revista Economist para apontar que nos últimos anos "o sector que mais capitalização bolsista perdeu em toda a Europa foi o das "utilities", mais do que o financeiro". 

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