Presidente da EDP no Brasil prevê 2015 como "ano desafiador"

O presidente da EDP no Brasil, Miguel Setas, afirmou que o ano de 2015 será "desafiador" para a empresa no país, em virtude da seca histórica que atingiu diversos Estados em 2014 e à ameaça de racionamento.
Lusa 11 de Dezembro de 2014 às 23:23

"A perspectiva sobre uma normalização das condições, ou não, depende da estação húmida [que termina em Março]", afirmou Setas, num encontro com jornalistas no Brasil.

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O mesmo responsável realçou que as 14 hidroeléctricas da EDP no Brasil estão actualmente a operar em níveis normais de água, mas que já há um plano de contingência preparado caso seja necessário, que envolve a área operacional, reguladora e financeira.

 

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A EDP é o maior investidor português no Brasil, país é responsável, actualmente, por 15% do EBITDA (lucro antes de impostos e juros) da empresa.

 

O foco em 2015, segundo o presidente, será manter os projectos já iniciados, com as acções em geração, distribuição e comercialização de energia.

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A empresa tem participação em três hidroeléctricas em construção: Santo António do Jari, com prazo de entrega em 2015, Cachoeira Caldeirão, prevista para 2017 (ambas nos Estados do Pará e Amapá), e São Manuel, com entrega para 2018 (no Mato Grosso e no Pará).

 

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O investimento previsto em sete anos (2011-2018) é de 2,7 mil milhões de reais (820 milhões de euros).

 

A EDP também é proprietária da termoeléctrica de Pecém, no Ceará. A empresa, que já possuía 50% daquela unidade, comprou nesta semana os outros 50% à brasileira Eneva, que está em recuperação judicial. A conclusão da operação depende agora da aprovação da reguladora brasileira de mercados.

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Uma nova aposta da empresa no Brasil é a EDP Grid, um braço empresarial voltado para serviços de energia, como gestão de redes inteligentes e eficiência energética, fundada em 2014.

 

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No seu primeiro ano de operação, a facturação foi de 10 milhões de reais (três milhões de euros).

 

O sector de serviços é uma oportunidade no Brasil, segundo Miguel Setas, porque há procura por eficiência energética e um amadurecimento do sector que possibilita seu desenvolvimento.

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