Como é que Berlim financia a revolução energética?
Desde o início dos anos 1990 que a Alemanha promove as energias renováveis através da produção subsidiada. Estes incentivos têm sido a espinha dorsal da transição energética alemã nos últimos anos, mas têm vindo a sofrer reduções.
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O plano "Energiewende" é financiado através da produção subsidiada, as chamadas "feed in tariffs". Para ter uma ideia da escala, no ano de 2013 estes incentivos contribuíram com 23 mil milhões de euros para as energias renováveis. E, em boa verdade, estas tarifas bonificadas têm funcionado: a produção de renováveis cresceu vinte pontos em 14 anos. A forma como o sistema alemão está montado garante também um rendimento aos produtores durante 20 anos. Este tipo de incentivo à produção é conhecido por cá e também foi responsável pelo impulso nas renováveis, mas quando a troika aterrou em Portugal exigiu que o Governo reduzisse as tarifas.
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