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EDP revê em alta lucro de 2025 para até 1,3 mil milhões

Elétrica liderada por Miguel Stilwell atualizou as projeções financeiras para o total deste ano depois dos resultados alcançados no primeiro semestre. A dívida vai manter-se nos 16 mil milhões.

Miguel Baltazar
31 de Julho de 2025 às 07:17

Depois dos “resultados sólidos” no primeiro semestre, a EDP vai rever em alta as projeções financeiras para o total do ano. Miguel Stilwell antecipa números mais positivos tanto ao nível do EBITDA como dos resultados líquidos que poderão, assim, chegar aos 1,3 mil milhões de euros.

“Vamos rever as perspetivas para 2025 em alta”, disse o CEO da elétrica ao Negócios. “Prevíamos um EBITDA de 4,8 mil milhões de euros, agora apontamos para um intervalo entre 4,8 e 4,9 mil milhões de euros”, acrescenta. Esta revisão terá impacto também nos lucros.

Stilwell recorda que a EDP tinha apontado para um valor de 1,2 mil milhões de euros de resultado líquido, mas após o crescimento verificado até metade do ano “vamos rever para entre 1,2 e 1,3 mil milhões de euros”.

"Incluindo efeitos não recorrentes, sobretudo relacionados com perdas associadas à saída da EDPR de projetos na Colômbia, o resultado líquido reportado da EDP foi de 801 milhões" em 2024, disse a elétrica em fevereiro. Em termos recorrentes o lucro foi de 1,4 mil milhões de euros.

Miguel Stilwell sublinha que ao mesmo tempo que o EBITDA e o lucro são revistos em alta, não há alterações nas projeções ao nível da dívida. “A dívida mantém-se nos 16 mil milhões de euros”, o que traduz também a maior eficiência das operações da elétrica.

No primeiro semestre, “temos aqui um esforço grande do ponto de vista de eficiência de OPEX”, diz, salientando que nas renováveis “reduzimos os custos por megawatt em 11% face ao ano passado”.

Novas metas em novembro

A EDP faz uma revisão das estimativas de resultados do ano a meio deste ano, mas vai atualizar as projeções de médio prazo em novembro. “No dia 6 de novembro vamos fazer o nosso Capital Markets Day” onde haverá novas metas.

“Nesse altura daremos uma atualização dos números para 2026, 2027, 2028 e já veremos se vamos mais para lá disso”, atirou o CEO da elétrica portuguesa, que é também o presidente executivo da EDP Renováveis.

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