A operadora da rede de distribuição de eletricidade em Portugal continental, E-REDES, encerrou o segundo leilão de flexibilidade local com 4.117 licitações - cerca de sete vezes mais do que na primeira edição, anunciou a empresa.

O operador recolheu 82,9 MW de potência – mais de 60% da potência média requisitada – duplicando o resultado do lançamento inicial deste novo mecanismo de apoio à gestão da rede elétrica, em que participaram 23 prestadores, com 163 ativos elegíveis entre 195 qualificados e mais de 2.000 registados.

Um leilão de flexibilidade é um mecanismo em que o operador da rede elétrica compra serviços de flexibilidade a consumidores, produtores, baterias, carregadores de veículos elétricos ou agregadores para resolver necessidades específicas da rede numa determinada zona geográfica.

As instalações incluem 41 clientes industriais, 94 unidades via agregadores, 15 operadores de carregamento de veículos elétricos, sete sistemas de armazenamento e seis unidades de produção.

Os serviços foram distribuídos pelas 17 zonas e pelos três produtos disponíveis: Dynamic (necessidades previsíveis), Secure (gestão de congestionamentos) e Restore (restabelecimento após falhas).

A E-REDES explica que prevê contratar 82% das licitações recebidas, correspondentes às propostas mais competitivas. Os testes de qualificação e a assinatura dos contratos decorrem até ao final de 2025, com o arranque da utilização dos serviços de flexibilidade previsto para janeiro de 2026.