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Shell faz depender remuneração dos executivos das emissões de carbono

É a primeira grande empresa do ramo energético a fazê-lo. A anglo-holandesa Shell vai associar a remuneração dos seus executivos às emissões de CO2 para atender às metas que entram em vigor em 2020.

03 de Dezembro de 2018 às 18:31

A Royal Dutch Shell anunciou esta segunda-feira que irá estabelecer metas de curto prazo para as emissões de dióxido de carbono, a partir de 2020, e irá fazer depender a remuneração dos seus executivos do cumprimento desses objectivos.

A empresa vai assim ao encontro dos desejos dos seus accionistas, salienta a CNN Money. Com efeito, a maioria dos accionistas da companhia anglo-holandesa, incluindo a Igreja de Inglaterra e a Robeco, tinha pressionado a Shell no sentido de fazer algo mais para lidar com as emissões poluentes, dizendo que a anterior meta de redução das emissões de carbono para metade até 2050 não era suficiente.

Em comunicado divulgado hoje, a Shell sublinha que irá fixar metas de redução das emissões de CO2 que abrangem um período de três a cinco anos. Essas metas serão estabelecidas anualmente e decorrem até 2050.

A Climate Action 100+, um grupo de 300 investidores com mais de 32 biliões de dólares em activos sob gestão, declarou num comunicado conjunto que "apoiou fortemente" a Shell na tomada destas "importantes decisões".

A Shell fez este anúncio numa altura em que têm lugar na Polónia as reuniões anuais das Nações Unidas sobre alterações climáticas.

A empresa anglo-holandesa destacou que será a primeira grande empresa de energia a associar a remuneração dos seus executivos aos objectivos de cuidados com o ambiente.

O intuito da Shell é cortar as emissões que gera, quer através das suas actividades, quer através dos produtos que vende.

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