Estrangeiros de 84 países compram em Lisboa. Chineses e franceses lideram
Entre os meses de Janeiro de 2016 e Junho de 2017 foram adquiridas cerca de 1.300 casas por cidadãos estrangeiros em 11 das freguesias do centro de Lisboa e onde se localizam os principais bairros antigos. Este número representa à volta de 18% do total de 7.300 transacções realizadas neste período, sendo que em causa estão apenas imóveis para habitação.
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Estas estatísticas são do Confidencial Imobiliário, que monitoriza periodicamente as transacções realizadas nas freguesias da Ajuda, Alcântara, Arroios, Avenidas Novas, Belém, Campo de Ourique, Estrela, Misericórdia, Santa Maria Maior, Santo António e São Vicente, apontadas como as mais dinâmicas em termos de investimento em reabilitação urbana.
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Ao todo, nos 18 meses analisados, os compradores estrangeiros investiram nestas zonas geográficas um total de 446 milhões de euros. Entre os compradores estão cidadãos e empresas provenientes de 84 países, abrangendo os cinco continentes. No entanto, o destaque vai para os chineses e franceses que protagonizaram, respectivamente, 21% e 20% do volume de investimento realizado por estrangeiros.
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Na posição seguinte surgem os brasileiros, que geraram 10% do investimento neste período, e depois os compradores do Médio Oriente, com uma quota de 8%, revela ainda o Confidencial Imobiliário.
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Em termos de freguesias, a da Misericórdia foi a que teve maior procura, concentrando 22% do número de transacções, num total de 103 milhões de euros de investimento. Contas feitas, em média foram 347 mil euros por imóvel.
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Santa Maria Maior foi outra das zonas com maior sucesso, contabilizando 15% das compras e um investimento de 60 milhões de euros. O investimento médio foi de 328 mil euros. Finalmente, destaca-se a freguesia de Arroios, com quase 14% das transacções e 48 milhões de euros aplicados, o que representa um valor médio de investimento na ordem dos 260 mil euros.
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Ao todo, a Misericórdia, Santa Maria Maior e Arroios concentraram 47% do montante investido e metade das operações realizadas por estrangeiros nos 18 meses em análise.
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