Finangeste investe 12 milhões na reabilitação de polémico edifício da Figueira da Foz
Em 1992, o antigo Parque-Cine, que não passava filmes há já mais de 20 anos, deixa de existir para dar lugar a um novo empreendimento, pelas mãos da O Trabalho, seguradora que viria a ser adquirida pela Açoreana (do fundo Apollo), a qual, por sua vez, acabou por ser comprada pelo grupo italiano Generali, o dono da Tranquilidade.
Situado no quarteirão do Bairro Novo, a zona mais turística da Figueira da Foz, entre o casino e a marina, o Edifício O Trabalho, que chegou a ter um centro comercial de três pisos e quatro andares de apartamentos que nunca forma habitados, foi sempre contestado pela volumetria excessiva e solução arquitetónica.
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Após mais de três décadas de degradação e abandono, o edifício foi entretanto adquirido pela Finangeste, que investiu 12 milhões de euros na sua reabilitação, transformando-o num complexo com 58 apartamentos e 20 espaços comerciais e escritórios.
Rebatizado como Edifício Bellevue, conta com mais de 15 mil metros quadrados de área bruta, distribuídos por sete pisos acima do solo e dois abaixo.
“Isto era uma faca espetada no coração da Figueira. Hoje é uma obra de arte”, afirmou Pedro Santana Lopes, presidente da Câmara da Figueira da Foz, na cerimónia de inauguração do Edifício Bellevue.
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“Foi um prazer investir na Figueira da Foz. O sucesso do Bellevue abre portas para projetos futuros”, sinalizou Paul Henri Schelfhout, presidente da Finangeste, que se apresenta como uma das maiores promotoras imobiliárias em Portugal, mas também na compra e gestão de créditos e na aquisição de empresas no nosso país.
O Bellevue corporiza o terceiro investimento da Finangeste na Figueira da Foz.
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