Lucros da Sonae Indústria aumentam 35% entre Janeiro e Junho

Os resultados da Sonae Indústria, incluindo a parceria com a chilena Arauco, atingiram 18,9 milhões na primeira metade do ano, mais 4,8 milhões em termos homólogos, pela performance da Sonae Arauco. As vendas caíram 8,2%.
Rui Neves e António Larguesa 27 de Julho de 2018 às 19:02

A Sonae Indústria fechou a primeira metade do exercício com um resultado líquido de 18,9 milhões de euros, o que traduz um forte crescimento homólogo de 34,6%. Um comportamento que o presidente, Paulo Azevedo, atribuiu "principalmente à forte contribuição da Sonae Arauco", mas também ao contributo positivo do negócio na América do Norte.

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Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) esta sexta-feira, 27 de Julho, a empresa informou que o volume de negócios consolidado ascendeu a 111,8 milhões de euros neste período, uma diminuição de dez milhões de euros (-8,2%) face aos primeiros seis meses do ano passado.

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Para esta quebra contribuiu sobretudo o "efeito cambial desfavorável que resulta da depreciação do dólar canadiano face ao euro". Ainda assim, na comparação com os primeiros três meses do ano, as vendas subiram 3,2 milhões de euros, impulsionadas pelo negócio da América do Norte, incluindo no mercado do Canadá e com "preços médios de venda mais elevados".

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Contabilizando 493 colaboradores em Junho, a Sonae Indústria reportou ainda um EBITDA recorrente neste período de 14,1 milhões de euros e uma dívida líquida de quase 208 milhões de euros, menos 5,1 milhões do que na primeira metade do ano passado. Já os custos fixos ascenderam a 17% das vendas, ou seja, mais 1,4 pontos percentuais numa comparação homóloga.

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Citado nesta comunicação ao mercado, Paulo Azevedo sublinhou também que as fábricas em Mangualde e Oliveira do Hospital, afectadas pelos incêndios florestais no último trimestre do ano passado, "já se encontram a produzir a níveis de capacidade próximos dos pretendidos" e que "o crescimento das vendas está a acelerar gradualmente, permitindo novamente servir na íntegra os clientes".

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Tomando em consideração os resultados proporcionais, ou seja, considerando os 50% detidos na "joint venture" com a Arauco, a facturação reduziu-se em 13,2 milhões de euros no primeiro semestre deste ano face há um ano, para 317 milhões de euros.

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