Lufthansa deixa empresas portuguesas de Defesa na Índia sem ministro Azeredo
O ministro da Defesa Nacional foi "apanhado" pela greve do pessoal em quatro aeroportos na Alemanha, que decorre esta terça-feira, 10 de Abril. Azeredo Lopes tinha voo marcado na companhia Lufthansa, a partir de Frankfurt, rumo à Índia, onde iria realizar uma visita de Estado há muito tempo programada.
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Azeredo Lopes iria estar menos de 24 horas na Índia, um ano depois da visita de Estado do primeiro-ministro António Costa a este país.
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Para além de reuniões com entidades oficiais indianas, o ministro da Defesa iria acompanhar a participação de empresas portuguesas na Defexpo, a maior feita do sector na Índia, que se realiza entre os dias 11 e 14 de Abril, na cidade de Chennai.
Promovida pela Plataforma das Indústrias de Defesa Nacionais (idD)e a Direcção-Geral de Recursos de Defesa Nacional, esta missão empresarial surge na sequência do memorando de entendimento na área da Defesa assinado entre os dois países, em Janeiro do ano passado, e conta com a participação de 14 empresas: Arsenal do Alfeite, Atlanticeagle, CeiiA, Deimos, Edisoft, Efacec, EID, ENP, ETI, Insestec, OGMA, Tekever, Uavision e a West Sea.
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A Índia, uma das 10 maiores economias do mundo, dispõe do quarto maior orçamento de Defesa mundial, com o ministério que tutela esta área a prever que, até 2020, venha a aumentar o seu orçamento até aos 64 mil milhões de dólares (52 mil milhões de euros) sendo que 36% do orçamentado está consignado a despesas de "procurement".
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Durante a participação na Defexpo está prevista a realização de diversas reuniões empresariais, bem como a realização de um seminário económico com o Ministério da Defesa da Índia, para apresentação da política de ‘procurement’ da Índia e das oportunidades negócio para as empresas portuguesas de defesa que terão a possibilidade de apresentar os seus equipamento e serviços.
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