Unilever propõe mudanças nas remunerações dos directores
A Unilever vai mudar a forma como remunera os directores de topo, menos de duas semanas depois de se ter oposto, com sucesso, a uma oferta de aquisição por parte da Kraft Heinz.
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Segundo a Reuters, as mudanças colocam uma maior ênfase nos trabalhadores mais antigos, que tenham acções e um alto nível de comprometimento com a empresa. A estratégia foi anunciada no relatório anual da Unilever de 2016 e aplicam-se aos directores abaixo da administração e pretende consolidar o rendimento num único valor e descontinuar um plano global de incentivos.
A nova política, que deverá ser aplicada durante três anos, será apresentada aos accionistas na assembleia geral de 2017. O novo chairman da empresa, Marijn Dekkers disse estar a trabalhar para "acelerar o aumento de valor para o benefício dos nossos accionistas".
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A multinacional Kraft Heinz retirou a oferta de 143 mil milhões de dólares (135 mil milhões de euros à cotação actual) feita pela Unilever, no dia 19 de Fevereiro, depois de esta empresa se ter oposto ao início de negociações devido ao valor da oferta em causa.
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"A Unilever e a Kraft Heinz têm-se ambas em elevada consideração. (...) A Kraft Heinz tem o maior respeito pela cultura, estratégia e liderança da Unilever," referia um comunicado divulgado por ambas as companhias, citado pela Bloomberg, e que pôs fim à aproximação.
Em causa estava uma oferta de 50 dólares por acção da Unilever, naquela que poderia ter sido a maior fusão do género no sector de alimentação e de bebidas, e que foi rejeitada por "subvalorizar" a empresa.
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