Venda da Efacec prevê perda de 113 milhões de euros para o Estado
A proposta da Mutares para a compra da Efacec prevê uma perda de pelo menos 113 milhões de euros do montante que o Estado injetou na empresa, segundo o Eco, que cita o documento que levou ao adiamento para 12 de setembro da assembleia de obrigacionistas.
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Em causa, está a proposta para a Parpública [que gere as participações estatais] aceitar a perda de 112,8 milhões de euros e os bancos 80% da dívida [40,12 milhões], de acordo com o mesmo documento entregue a 21 de julho pelo fundo alemão. Aos obrigacionistas, foi pedido um corte de 50%.
Como o Negócios tinha noticiado, o plano de relançamento da Efacec por parte da Mutares contempla um corte de 50% da dívida de 58 milhões de euros que a empresa contraiu em 2019 através de um empréstimo obrigacionista. Ou seja, a estratégia do fundo alemão escolhido pelo Governo para ficar com os 71,73% da Efacec que estava nas mãos da Parpública prevê que os obrigacionistas aceitem reduzir em 50% o montante do crédito reclamado. A solução tem de ser viabilizada na assembleia de obrigacionistas que deverá decorrer no próximo mês.
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A venda da participação de 71,73% que o Estado possuía na Efacec foi anunciada a 7 de junho. Na ocasião, o ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, disse que existia "a expectativa de recuperar todo o investimento" feito pelo Estado na empresa, que consiste numa ajuda direta de 132 milhões de euros, valor ao qual acrescem 85 milhões de euros em garantias.
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