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Novo patrão dos patrões têxteis: “Este setor é um caso de estudo em várias dimensões”

Ricardo Silva, CEO da Tintex Textiles, empresa de Vila Nova de Cerveira fundada pelo pai, é o novo presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), sucedendo no cargo a Mário Jorge Machado, que passa a assumir uma das três vice-presidências da organização patronal.

Ricardo Silva, presidente da ATP.
Ricardo Silva, presidente da ATP. D.R.
20:26

Numa altura em que os casos de empresas têxteis multiplicam-se em Portugal, com o anúncio em catadupa de fecho de fábricas, insolvências, planos de revitalização e despedimentos de centenas de trabalhadores, a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) realizou esta sexta-feira, 12 de setembro, eleições para os seus órgãos sociais.

Ricardo Silva, engenheiro químico e CEO da Tintex Textiles, uma empresa de Vila Nova de Cerveira fundada pelo pai, foi eleito presidente da direção da ATP para o triénio 2025-2027, sucedendo no cargo a Mário Jorge Machado (Adalberto Textile Solutions), que passa a ocupar uma das três vice-presidências da associação.

“A indústria têxtil e de vestuário portuguesa é, em igual medida, um exemplo de resiliência e de ambição tecnológica”, começa por afirmar o novo presidente da associação, em comunicado.

“Pela diversidade de produtos criados nas nossas empresas, pela diferenciação de processos e tecnologias dentro e fora das suas infraestruturas, pela complexidade das cadeias globais de matérias-primas, pela velocidade cada vez maior de entrega ao consumidor e, sobretudo, pela capacidade constante de transformação para responder a estes desafios, este setor é um caso de estudo em várias dimensões: empresas familiares, transformação tecnológica, gestão de risco, investimento contínuo, negócios e relações internacionais, recapacitação, impacto na sociedade, verticalização e descentralização”, destaca Ricardo Silva.

O empresário e dirigente associativo considera que, “pela dimensão do setor na economia nacional e pela sua importância no panorama mundial”, os empresários têxteis devem “sentir orgulho pelo passado alcançado, força no presente exigente e vontade avassaladora pelo futuro que está à nossa frente”.

Nesse sentido, defende que a ATP, “pela sua dimensão e representatividade transversal, pelo papel agregador e pela motivação das suas equipas e direções”, tem sido “chave no suporte à internacionalização, em dar voz ao setor e no serviço de informação e jurídico aos associados”.

“Neste novo mundo, onde a incerteza e a volatilidade são constantes, a ATP tem um papel de suporte e confiança ao setor mais especial do que nunca”, preconiza, apontando que “informação relevante e atualizada para decisões ponderadas, influência assertiva e concretizadora e mecanismos de fomento de negócio e networking internacional têm potencial para gerar resultados especialmente enriquecedores” para os seus associados.

“Acreditamos que a associação tem o dever, o ‘know-how’ e a força para atuar como suporte dos empresários e das empresas representadas por esta nobre instituição”, remata Ricardo Silva.

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